Doutor em Iberística pela Universidade de Bolonha, Giorgio de Marchis é professor associado de Literatura portuguesa e brasileira no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas Estrangeiras da Universidade de Roma III, onde coordena a Cátedra “José Saramago” e o programa de Estudos Portugueses. No âmbito das suas investigações, tem estudado o primeiro e o segundo Modernismo português, organizando edições crítico-genéticas dos livros Dispersão de Mário de Sá-Carneiro (O silêncio do dândi e a morte da esfinge. Edição crítico-genética de «Dispersão», Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2007) e Fado de José Régio. No que diz respeito especificamente a Mário de Sá-Carneiro, nos últimos anos tem vindo também a publicar os seguintes ensaios: Mário de Sá-Carneiro: Modernism Achieved by Means of Wrong Beauty (London, Legenda, 2011), Mário de Sá-Carneiro. «Perdido. Solitário e Pelos Cafés Baratos» (Lisboa, Tinta da China, 2015) e «Um peso de mândria sobre mim»: Sá-Carneiro inacabado (no prelo). Desde 2013, dirige a revista “Krypton” e atualmente é membro do Conselho Cultural da Fundação Eça de Queiroz e da Comissão Científica do “Boletim da Casa de Camilo”. Traduziu para italiano vários autores de língua portuguesa (José Eduardo Agualusa, A.M. Pires Cabral, Paulina Chiziane, João Ricardo Pedro, Luiz Ruffato).