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Mata-Ratos                               

Desde 1982 que os infames MATA-RATOS andam a fazer estragos irremediáveis na cena musical “alternativa” portuguesa. Contam com 32 anos de punk rock suado e sujo. Sem corantes e conservantes, sem preocupações politicamente correctas ou panos quentes, a sua música atravessa gerações que nela encontraram a banda sonora ideal para a vivência num mundo que pouco tem de acolhedor ou de positivo para oferecer. Era assim em 82 e assim continua a ser em 2014. Contundentes, sarcásticos e corrosivos, os MATA-RATOS são a banda portuguesa de culto mais ignorada pelos meios de comunicação social portugueses, mas a sua resiliência, persistência e teimosia tem conseguido quebrar as mais variadas adversidades e mostra-los como ponta de lança de um streetpunk que reúne apoiantes espalhados de norte a sul do país e em diversos pontos do globo. Um dos segredos mais bem guardados do Portugal contemporâneo, um concerto dos infames é um convite irrecusável ao devaneio é a celebração anímica do espirito colectivo de revolta que se encontra adormecido no nosso povo de brandos costumes.

Fazendo da língua portuguesa a sua arma de arremesso contra os podres do mundo que nos rodeia e os poderes que nos comandam, a banda deu ao novo cancioneiro popular português pérolas inesquecíveis do calibre de “A Minha Sogra é Um Boi”, “Eu Tenho um Pobre”, “CCM”, “Napalm na Rua Sésamo” ou, mais recentemente, “No meu sonho era o Figo, “Deus, Pátria e Família”, “Outra Rodada” e “Odisseia Hospitalar”. As seculares “cantigas de escárnio e mal dizer” é no repertorio dos MATA-RATOS uma tradição que permanece viva e ganha novo significado graças ao imenso corpo de obra que a banda foi criando e reunindo ao longo de conturbadas décadas de actividade. Quantas bandas poderão orgulhosamente escutar de viva voz “eu cresci a ouvir-vos” e “a vossa música mudou a minha vida”?

Para atestar a vitalidade de um projecto que se recusa a morrer após 32 anos de infâmia a banda lançou em 2016 um novo álbum onde 14 novos petardos serão disparados em todas as frentes de batalha. Preparem-se os incautos que o tsunami de cerveja chegou com a «Banda Sonora do Apocalipse Anunciado»

Os MATA-RATOS são: Miguel Newton na voz, Pedro Cartaxo na guitarra, Francisco Esteves no Baixo e Ricardo Vieira na bateria.

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