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João Paulo Esteves da Silva

Poeta, músico, tradutor. Não recusa ser designado como músico. Vem seguindo, de facto, uma carreira pública enquanto pianista, improvisador, compositor etc. Mas a ter de escolher, preferiria a designação de tradutor. Os sons que compõe são sempre a tradução de algo. E a música é só a sua respiração de base. Aspira, desde sempre, a muitas outras coisas. Por ex. à poesia. Publicou três livros, “Notas à Margem”, “Ainda Menos”, em 2001, na editora Amores Perfeitos, “Trinta e quatro sonetos e trezentas e cinco redondilhas”, em 2014, na editora Douda Correria, e tem alguma colaboração dispersa por revistas. Ao teatro, traduziu Beckett, Ibsen, Strindberg, Pasolini, Stoppard, Pinter,  Rostand, entre outros. À língua hebraica. Metade do seu tempo dedica-o a esta língua e a estudos e escritas com ela relacionados, traduziu o livro ‘Teoria do Um” do poeta Mordechai Geldman, publicado recentemente (2015) pela  Douda Correria,  e que vem a ser o primeiro livro de poesia israelita contemporânea publicado em Portugal . À busca de aproximações e diálogos entre a música e outras artes, assinou trabalhos em conjunto com o fotógrafo José Luís Neto, compôs bandas sonoras por exemplo, para o filme “Sem Nome” de Gonçalo Waddington,  realizou uma curta-metragem, Partitura. Ainda em colaboração com o poeta já mencionado, Mordechai Geldman, tem em preparação neste momento um livro de poemas seus, em hebraico. Tudo travessias, traduções.

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