top of page

João Habitualmente / José Luís Fernandes

Nasceu no Porto em 1961 e vive em Gaia. Desde cedo se sentiu dividido entre as artes e as ciências: falhou uma carreira de pianista (abandono aos 11 anos), falhou uma de engenheiro (abandonou no começo, aos 19 anos); fez uma rotação para as ciências humanas e é psicólogo, fez outra para a literatura e publicou os seus primeiros textos na revista Pé-de-Cabra em 1984. Em 1995 surge o primeiro livro de poesia, Agradecemos/Os sons parados e o último em 2016, Poemas físicos da frente para a retaguarda na curva interior da estrada. O seu percurso mostra no entanto desobediência aos géneros literários, recusando a fidelidade a algum deles. É assim que publica conto (Os pulsos fistréticos), microficção (Notícias do pensamento desconexo e Mais notícias do pensamento desconexo), diário (Coisas do arco da ovelha), crónica de viagem (Pelo Rio abaixo) e crónica jornalística (Escrita perecível).

Cultiva o nomadismo temático e editorial,que o fez poisar na Pé-de-Cabra, nas Edições Mortas, na Objeto Cardíaco, na Editorial Notícias, na Afrontamento, nas edições do Campo Alegre, na Edita-me, na Texto Sentido, na Companhia das Ilhas e na Apuro Edições. Aos que gostam de saber coisas sobre o autor acrescenta ainda que discorda da frase “está tudo na net” e não frequenta redes sociais.

bottom of page